Você conhece o Museu da República?

Museu da República - Catete - Rio de Janeiro
Museu da República – Catete – Rio de Janeiro

O Museu da República é um museu que traz toda a trajetória daqueles que
já governaram o Brasil, um lugar que tem uma arquitetura belíssima e sua mobília é espetacular além de estar localizado em um bairro tradicional e possuir um jardim aconchegante.

O antigo palacete, onde se situa o Museu da República, e seu entorno
documentam períodos distintos da história política e social da cidade do Rio de Janeiro e do país: o Brasil Império e a vida urbana das elites cafeicultoras e o período da ecravidão; o Brasil Republicano e o dia a dia do poder no bairro carioca do Catete.

Se você se interessa pela história da nossa República e seus acontecimentos
marcantes, não pode perder a oportunidade de visitar este lugar fascinante
sabemos que tanta beleza irá te proporcionar muito conhecimento histórico além de bem-estar e diversão neste dia, onde o conhecimento chega até você em forma de entretenimento.

História da instalação
No prédio, citado como um exemplo da arquitetura civil de inspiração italiana feita no Brasil, os elementos arquitetônicos e decorativos, objetos e mobiliários originais compõem os diversos salões, cenário para a reconstituição dos modos de vida na corte e dos acontecimentos marcantes ocorridos nos bastidores do poder republicano.

O Museu da República está sediado em um prédio construído para servir de
residência ao Barão de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto, comerciante e fazendeiro de café.

A construção, iniciada em 1858, foi concluída nove anos depois. O projeto, de autoria do arquiteto alemão Carl Gustav Waehneldt, foi premiado pela, então, Academia de Bellas Artes do Rio de Janeiro. A decoração do palacete foi executada por diversos artistas, dentre eles, os pintores Emil Bauch, Gastão Tassini e Mario Bragaldi.

O Palacete de Nova Friburgo foi um dos símbolos do poder econômico da elite cafeicultora brasileira do século XIX. A propriedade permaneceu na família até 1890, quando foi vendida à Companhia Grande Hotel Internacional que pretendia instalar ali um hotel de grande porte. Com a falência da empresa, um dos acionistas da companhia, o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, adquiriu o palacete, anos depois o prédio foi hipotecado ao Banco da República do Brasil.

Mais tarde, com o advento da República, em 1897, o palacete tornou-se o
símbolo da República brasileira ao servir de sede do Poder Executivo e palácio presidencial, logo sendo conhecido com Palácio do Catete.
As reformas necessárias à nova utilização foram conduzidas pelo engenheiro Aarão Reis; a decoração pelos pintores Antônio Parreiras e Décio Villares, o paisagista Paul Villon, responsável pela configuração atual dos jardins históricos. O palácio foi reinaugurado no dia 24 fevereiro de 1897, data do 6º aniversário da primeira Constituição da República.

Em 1938, o palácio e seus jardins foram tombados pelo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

Jardim Museu da República – Catete

O Museu da República é uma instituição pública federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM/Minc.
A história de sua criação remonta ao Decreto nº 47.883, de 8 de Março de
1960, assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek, que determinava a inclusão, na estrutura do Museu Histórico Nacional, da Divisão de História da República (D.H.R.), com sede no Palácio do Catete.

Esta divisão seria a responsável por receber, classificar, catalogar, pesquisar, expor e conservar objetos adquiridos, doados ou transferidos, ligados à História da República brasileira. O Museu da República foi inaugurado no dia 15 de novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília. Em 1983, o Museu da República separou-se administrativamente do Museu Histórico Nacional.

Fachada Museu da República