Diversidade Imersiva – O que seria isso?
É nítido que cada vez mais empresas, de todos os setores da economia, tem entendido que trabalhar a questão da diversidade na cultura da empresa é essencial para acompanhar as transformações da nossa sociedade.
Mas até que ponto as atividades realizadas pela área de diversidade destas mesmas empresas são de fato transformadoras? Já parou para pensar nisso? De repente aquela palestra que você contratou para falar sobre racismo estrutural durante o mês da consciência negra, não teve tanto impacto quanto você acha que teve.
Não estou aqui querendo dizer que atividades como palestras e treinamentos presenciais e/ou online não tenham impacto nenhum, longe de mim, até porque eu realmente acho que essas atividades possuem um impacto relevante sim mas acredito que ainda existe um campo de novas possibilidades de atividades que podem ser desenvolvidas e que talvez você ainda não tenha enxergado.
Mas é por isso, que estou aqui hoje. Meu nome é Gabriela Palma, sou uma das sócias da Sou+Carioca, uma empresa de turismo que desenvolve caminhadas guiadas com narrativas diferenciadas pela cidade do Rio de Janeiro desde 2015. Me permita então abrir um pouco o teu olhar e te apresentar a Diversidade Imersiva.
Quando pensamos em ações afirmativas que tenham alto impacto dentro das organizações entendemos que quanto mais engajamento por parte dos colaboradores essa ação tiver mais impacto positivo terá na cultura organizacional. Por isso, entendemos que está na hora de tornar as atividades da área de diversidade da sua empresa mais imersiva e menos passiva.
Pense que incrível seria abordar assuntos como racismo estrutural através de uma caminhada guiada pelo circuito da herança africana na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Isso pode ser feito e eu tenho certeza que teria um impacto muito maior para sua equipe.
Através de uma caminhada guiada de até 3 horas de duração nossa equipe de guias de turismo credenciados pelo Ministério do Turismo, que fazem parte da nossa equipe de Afro Turismo, estarão pront@s para fazer seus colaboradores refletirem e estarem mais abertos ao diálogo quanto a pautas mais sensíveis como o racismo estrutural, por exemplo.
Durante essa caminhada passamos por lugares icônicos que fazem parte da história do Rio de Janeiro mas que ao mesmo tempo também estão super conectadas com a ancestralidade africana que carregamos em nossa cultura carioca. Lugares como por exemplo:
- Largo de São Francisco da Prainha onde está localizada a estátua de Mercedes Baptista (primeira bailarina negra a fazer parte do corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro);
- Pedra do Sal berço do samba carioca e lugar de resistência para a comunidade preta no Rio de Janeiro
- Cais do Valongo que é patrimônio material reconhecido pela UNESCO devido a grande importância referente à sua história sensível. Ali chegaram em média 1 milhão de africanos que foram escravizados, para você ter uma ideia da proporção do local.
Esse post foi pra fazer você refletir nas possibilidades que existem e que talvez você ainda não tenha identificado.
Se quiser, entra em contato com a gente para agendarmos uma reunião e pensarmos junt@s nas atividades que podem ser desenvolvidas para a sua empresa. Bora conversar, se chegou até aqui considere enviar um e-mail para gente, anota aí: contato@soumaiscarioca.com.br.
Esse post foi escrito pela nossa sócia, Gabriela Palma, saiba mais sobre a Gabriela clicando aqui.